Caros amigos,
Espero que leiam sem julgamento pois o que externei não se relaciona especificamente ou diretamente a ninguém; (era para ser postado no blog mas não cabe devido caracteres, acho até melhor pois fica entre a gente) precisamos unir forças para melhorar!
O passado é importante, o hoje já passou e o que faremos do amanhã?
Abraço forte em todos!
Será que também em Feira de Santana não existe donos de agências que tem (diretamente ou através de "laranjas") ou sejam "favorecidos" por produtoras, veículos - outdoor, rádio, busdoor, revistas, jornal e etc? Será que nessa cidade também fornecedor (gráfica, sinalização e etc) não assumem papel de agência? Será que esses mesmos colegas nunca utilizaram de fato disso para benesse própria se autonegando quanto agência ao oferecer "vantagens" diretas a clientes de outras agências ou aos seus próprios clientes como veículo ou até mesmo na casadinha quanto agência? Será correto essa banalização pois "todo mundo tem e faz há anos! Por quê eu também não posso"? Para quê existem cursos técnicos, faculdades, pós, mestrado e etc se o tempo de mercado é o que conta - Isso não seria a não evolução e a não profissionalização? Faculdade só não atesta nada, mas pelo menos aliada com a prática de mercado é tudo! Será que se na conjuntura rápida, moderna, global de hoje nascesse no mercado um Nizan, um Duda estaria realmente apto e dono do saber de propaganda? Por quê veículos não se profissionalizam com pesquisas corretas, boa programação, layouts, demonstrativos e etc, cumprindo a lei do BV para que ele não seja moeda de barganha e sim fato? Por quê só a tv fez isso e hoje é o que é citada por todos como divisora de águas no mercado? Será que pelo tamanho da verba local tem de ser pulverizada em todos os veículos para serem agradados e a verba do cliente seja dispersada? Qual a atuação de um CENP aqui (e pelo visto fora daqui também)? Para quê ele serve de fato? E outros sindicatos da nossa área? E quando sairá o nosso sindicato local? Será que não cobrar criação ou barateá-la nos diferencia quanto agência, fornecedores ou veículos? Precisamos nos olhar no espelho mais pelados, e andar de fato juntos (agência - fornecedor - veículo) pois no mercado só quem está ganhando é o cliente (que deixou de ser inocente há anos!) e essa prática errada hoje no mercado faz com que não possamos evoluir (cliente - agência - fornecedor - veículo e etc); tem espaço para todo mundo hoje agindo muitos da forma incorreta que agem, tenham certeza que esse mesmo espaço é maior e mais interessante,lucrativo para todos se agirmos de maneira correta. Essa temática é velha, sempre discutida há anos em reuniões, blogs, seminários, fóruns e nunca realizada e sempre me faço essas perguntas - por onde passei e onde hoje estou - acima desde o meu começo na área por isso externei a vocês; acredito muito que as coisas estão andando, a passos lentos, e que poderiam andar mais rápido e melhor nos unindo. Deixo claro aqui que não estou puxando a sardinha para lado A, B, C, D...mas espero que todos colegas façam uma autocrítica se incluindo em agente diretamente transformador do mercado, de forma imparcial e minimamente justa. Deixo claro aqui também que seria melhor esse bate papo pessoalmente, nos conhecendo melhor pra sabermos de natureza, personalidades e índoles de cada um para que não cometamos julgamentos errados através apenas da leitura (pois cada um interpreta da forma que quer e isso pode ser prejudicial para ambas partes); da minha parte, peço que não me interpretem mal!; o que escrevi nesse comentário não foi relacionado diretamente a A,B, C...(peço até desculpas antecipadas àqueles que por ventura se sentirem ofendidos mas não foi essa minha intenção de fato, e disponho-me a conversar pessoalmente pois por texto é complicado, ou até mesmo acredito que seria melhor em conjunto pois vejo isso de uma forma sadia - REAFIRMO: TEMOS DE ANDAR JUNTOS PARA MELHORAR, NOS PROFISSIONALIZAR COMO UM TODO NO MERCADO, NOS RECICLAR CONSTANTEMENTE).
Agora quanto a os coments acima no blog: esse conhecimento adicionado realmente é válido também para os que buscam especialidades, cursos e etc, pois temos de nos reciclar e absorver mais para crescer (vale para todos isso). Quanto ao outro coment, tive a oportunidade de rodar mercado, trabalhando para outros, hoje ter agência, e dar aula numa faculdade, e o que vejo (não são todos, deixo claro isso!) são os uns achando que só canudo já torna apto e se espelham em mercados maiores pra tudo - comportamento, salário e etc; o mercado da cidade está carente de muita mão-de-obra que esteja de fato interessada, minimamente capacitada pois acredito que ninguém de agência terá tempo de ensinar aquilo que já deveria ser de praxe e básico em agência e etc (ex: "dominar" programas e ferramentas). Tem de ser criativo, lógico, e saber funcionar! Recebo perguntas de outras agências e amigos sobre busca de estagiários, uns são indicados e chamados, porém não conseguem ficar, por quê? E aqueles que nem sequer são selecionados por quê não ficam? Urge uma autocrítica também e uma mudança de comportamento, a chance é agora, e o futuro é ontem! o mercado esta crescendo, selecionando e ficando profissional cada vez mais. Busquem o espaço pois tem muitas portas abertas!
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Ao Mercado Publicitário de Feira de Santana.
Senhores,
Respeito a opinião do Sr. Marcus Oliveira e de todos aqueles que discordam de alguma forma da matéria publicada na edição 23 do CENP em Revista, de minha autoria. Mas gostaria de esclarecer que as perguntas enviadas pelo CENP eram sobre o mercado atual, mudanças significativas que ocorreram nos últimos anos, dificuldades encontradas no mercado local, melhorias que vem acontecendo, participação do CENP na região e reconhecimento do processo de certificação.
Reconheço que nosso mercado foi formado por profissionais talentosos e conceituados, inclusive conheço e respeito muitos deles, mas como a questão foi sobre o mercado atual e não sobre a história do mercado publicitário feirense, continuo afirmando que com profissionais formados nosso mercado só tem a ganhar, tendo melhor postura e posicionamento, afinal qualificação e conhecimento nunca são demais.
Em minha opinião o mercado evolui através do crescimento e qualificação de cada um de nós. O publicitário que se qualifica, que investe numa formação acadêmica, numa pós-graduação, adquirindo conhecimento e formação adequada, melhora substancialmente a sua atuação no mercado. Não foi mencionado em nenhum momento o detrimento dos publicitários antigos, ou ausência de prêmios, reconhecimento ou de ética e respeito ao anunciante, pois posso imaginar que já eram praticados pelo mercado em seus primórdios. Foi ressaltado o crescimento do mercado atual, as mudanças dos últimos 10 anos, em que se abriu portas para a qualificação acadêmica, para que os novos publicitários entrassem no mercado e aliassem o conhecimento acadêmico ao conhecimento prático.
Citando novamente o mercado atual, não entendo quando o Sr. Marcus Oliveira questiona e não enxerga a concorrência desleal, já que é algo facilmente observado no nosso dia- a - dia. Ele afirma que “Quem reclama de concorrência desleal está se colocando no mesmo patamar.” Com base em que essa afirmação?
Algumas agências do nosso mercado se posicionam realmente como foi mencionado. Que agência em Feira de Santana, já não “perdeu” um cliente para alguma outra com práticas como: Produção e criação sem custo e renegociação dos 20% de BV? Fora alguns veículos, que praticam outros valores quando negociados diretamente com o cliente.
Acredito que a Criatório Comunicação não foi e nem será a única agência de propaganda da cidade que sofreu com a concorrência desleal de algumas agências e veículos. Um CNPJ como citado, que é tão fácil de conseguir, não dá o direito à “prática de sugerirem texto para rádio, layout para outdoor, anúncios para jornal, gráfica etc.” Essa função compete a quem é da área por formação ou conhecimento prático. Isso só acontece porque não temos uma regulamentação mais severa, pois em tantas outras profissões a prática de pessoas sem formação é inadmissível.
Foi válida a colocação sobre o “Boom do mercado publicitário” ter se iniciado, entre outras coisas, pela chegada da TV Subaé, mais isso ocorreu há 20 anos. Mas atualmente notamos que o novo e atual “BOOM” se deu através do aumento de investimentos do comércio varejista, característico da nossa cidade e do setor imobiliário, que cresce a cada dia, devido as medidas governamentais de incentivo, entre outros.
Sobre a certificação do CENP de agências da nossa cidade, algumas realmente só se filiam para participação de premiações ou para ter acesso ao sistema de compra de mídia (que se faz desnecessário, pois a agencia pode comprar diretamente do veiculo). Para que uma agência que não pratica a ética no nosso mercado precisa fazer parte de um Conselho Executivo de Normas Padrão? Qual o interesse? De nada adianta ser certificada e ir contra tudo que diz o conselho.
Realmente nosso mercado está crescendo, mas se cada agência, “eu-agência” ou “donos de CNPJ” e veículos se posicionassem para uma prática de preços e negociações mais justas, realmente ética na prática e profissionais, cresceríamos mais aceleradamente (estamos num “samba de crioulo doido” disputando entre si, conforme citado deslealmente por uns, onde só quem não está ganhando somos nós agências, fornecedores e veículos).
Não respondi ao CENP querendo polemizar a respeito de nada. Só me expressei contra a falta de ética e profissionalismo que, infelizmente, ainda atrapalham nosso mercado, cobrando do CENP uma atuação mais efetiva, afim de descredenciar algumas agências que não seguem as regras como deveriam.
Vamos adiante.
Alex Pimentel
Criatório Comunicação
Respeito a opinião do Sr. Marcus Oliveira e de todos aqueles que discordam de alguma forma da matéria publicada na edição 23 do CENP em Revista, de minha autoria. Mas gostaria de esclarecer que as perguntas enviadas pelo CENP eram sobre o mercado atual, mudanças significativas que ocorreram nos últimos anos, dificuldades encontradas no mercado local, melhorias que vem acontecendo, participação do CENP na região e reconhecimento do processo de certificação.
Reconheço que nosso mercado foi formado por profissionais talentosos e conceituados, inclusive conheço e respeito muitos deles, mas como a questão foi sobre o mercado atual e não sobre a história do mercado publicitário feirense, continuo afirmando que com profissionais formados nosso mercado só tem a ganhar, tendo melhor postura e posicionamento, afinal qualificação e conhecimento nunca são demais.
Em minha opinião o mercado evolui através do crescimento e qualificação de cada um de nós. O publicitário que se qualifica, que investe numa formação acadêmica, numa pós-graduação, adquirindo conhecimento e formação adequada, melhora substancialmente a sua atuação no mercado. Não foi mencionado em nenhum momento o detrimento dos publicitários antigos, ou ausência de prêmios, reconhecimento ou de ética e respeito ao anunciante, pois posso imaginar que já eram praticados pelo mercado em seus primórdios. Foi ressaltado o crescimento do mercado atual, as mudanças dos últimos 10 anos, em que se abriu portas para a qualificação acadêmica, para que os novos publicitários entrassem no mercado e aliassem o conhecimento acadêmico ao conhecimento prático.
Citando novamente o mercado atual, não entendo quando o Sr. Marcus Oliveira questiona e não enxerga a concorrência desleal, já que é algo facilmente observado no nosso dia- a - dia. Ele afirma que “Quem reclama de concorrência desleal está se colocando no mesmo patamar.” Com base em que essa afirmação?
Algumas agências do nosso mercado se posicionam realmente como foi mencionado. Que agência em Feira de Santana, já não “perdeu” um cliente para alguma outra com práticas como: Produção e criação sem custo e renegociação dos 20% de BV? Fora alguns veículos, que praticam outros valores quando negociados diretamente com o cliente.
Acredito que a Criatório Comunicação não foi e nem será a única agência de propaganda da cidade que sofreu com a concorrência desleal de algumas agências e veículos. Um CNPJ como citado, que é tão fácil de conseguir, não dá o direito à “prática de sugerirem texto para rádio, layout para outdoor, anúncios para jornal, gráfica etc.” Essa função compete a quem é da área por formação ou conhecimento prático. Isso só acontece porque não temos uma regulamentação mais severa, pois em tantas outras profissões a prática de pessoas sem formação é inadmissível.
Foi válida a colocação sobre o “Boom do mercado publicitário” ter se iniciado, entre outras coisas, pela chegada da TV Subaé, mais isso ocorreu há 20 anos. Mas atualmente notamos que o novo e atual “BOOM” se deu através do aumento de investimentos do comércio varejista, característico da nossa cidade e do setor imobiliário, que cresce a cada dia, devido as medidas governamentais de incentivo, entre outros.
Sobre a certificação do CENP de agências da nossa cidade, algumas realmente só se filiam para participação de premiações ou para ter acesso ao sistema de compra de mídia (que se faz desnecessário, pois a agencia pode comprar diretamente do veiculo). Para que uma agência que não pratica a ética no nosso mercado precisa fazer parte de um Conselho Executivo de Normas Padrão? Qual o interesse? De nada adianta ser certificada e ir contra tudo que diz o conselho.
Realmente nosso mercado está crescendo, mas se cada agência, “eu-agência” ou “donos de CNPJ” e veículos se posicionassem para uma prática de preços e negociações mais justas, realmente ética na prática e profissionais, cresceríamos mais aceleradamente (estamos num “samba de crioulo doido” disputando entre si, conforme citado deslealmente por uns, onde só quem não está ganhando somos nós agências, fornecedores e veículos).
Não respondi ao CENP querendo polemizar a respeito de nada. Só me expressei contra a falta de ética e profissionalismo que, infelizmente, ainda atrapalham nosso mercado, cobrando do CENP uma atuação mais efetiva, afim de descredenciar algumas agências que não seguem as regras como deveriam.
Vamos adiante.
Alex Pimentel
Criatório Comunicação
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