segunda-feira, 22 de março de 2010

POST DE ODAIR BERNARD - Diretor de Arte da Soluty Comunicação

Sou sócio diretor de arte da Soluty Comunicação de Santa Rosa - RS e um dos responsáveis pela criação do visual da Expoagro 2009, na verdade este material foi criado ainda em 2008 e postado em nosso blog em março de 2009, portanto com tempo hábil para ser copiada, até mesmo por que coincidências podem haver em propaganda, já tivemos casos semelhantes, porém é notório o fato de ser tudo igual, poderiam ao menos ter mudado o slogan, para não ficar tão explícito, isso além de cópia é amadora. Perdemos uma concorrência para a divulgação de um evento para um plágio das fotos do fotógrafo Inglês Carl Warner, alertamos o evento e o máximo que conseguimos foi a assinatura de um termo da agência para com o cliente de que se houvesse processo, seria de responsabilidade deles. Infelizmente está prática é utilizada em várias agências, mas temos que ficar atentos a nossos profissionais de criação eles precisam saber que referência vale, cópia não. Então ficamos lisonjeados por nossa agência ser referência da agência Cidade, ou processamos eles e buscamos indenização por direito autoral? o que vocês acham?

IPTU DE NOSSA CIDADE

IPTU DE SÃO PAULO

DIREÇÃO DE CRIAÇÃO. Do céu ao inferno.
















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O PODER DOS D.As

A direção de arte/criação tanto pode conceituar da maneira mais positiva uma agência, como pode colocar em "xeque" a imagem da mesma e pôr em risco um trabalho sério em desenvolvimento.

Publicidade: Plágio, Coincidência ou Referência












Um assunto polêmico que é alvo de discussão e ainda tem muito pano para as mangas.

- Talvez o maior fantasma de um publicitário seja ver uma criação sua reproduzida por outra agência ou então ser vítima porque não de um insight, como por exemplo, criar algo que já foi feito antes mesmo sem saber.

- Sempre existirão pessoas que conseguirão ter uma mesma percepção, um mesmo feeling sobre um mesmo tema.

- Há também o plágio descarado, mas como saber quando houve cópia de idéia ou não passa de mera coincidência?

- Estaria a publicidade em apuros com o advento de redes de colaboração social, como blogs? Estaria a publicidade sofrendo, de fato, uma crise criativa?

- Por ter a obrigação de ser criativo e de superar a si mesmo que o publicitário tem uma carga de pesquisa alta. O criativo deve ter entre os seus afazeres diários um tempo para ler anuários, ir a exposições de arte, assistir aos filmes que não passam no cinema popular, ouvir aquelas bandas que não tocam no rádio, etc.

- A busca por referências do criativo não mudou. Ele ainda corre atrás de arte, moda, tendência, cultura e outras manifestações.

- O que é possível ver em dias atuais é o aumento do acesso às informações que antes só circulavam dentro das agências. Que tal pegar aquela idéia boa criada numa agência em Dubai e adaptá-la? Nos anos 80 poderia funcionar. Hoje é um tiro no pé, já que algum blogueiro levantaria em alguns minutos a comparação.

- Hoje, qualquer um faz um vídeo que pode destruir uma marca ou escrever um texto que contesta todo o discurso de determinada campanha e as pessoas irão ler. A informação está a um click no Google.

- Peças mal formuladas e referências perdidas sempre existiram no mundo da publicidade, em quantidades maiores do que os bons exemplos. É necessário que os profissionais das agências entendam que antigamente, quando alguém flagrava algo assim, nada acontecia. Hoje, a pessoa não só escancara o problema detectado como também incentiva os outros a opinarem e espalharem a descoberta do “furto” criativo.

- O que é referência, o que é cópia, e o que é pegar uma idéia de um consumidor e assinar com a marca? É feio? É bonito? Vale?

Fonte: Ciclo Publicidade