segunda-feira, 22 de março de 2010
Publicidade: Plágio, Coincidência ou Referência
Um assunto polêmico que é alvo de discussão e ainda tem muito pano para as mangas.
- Talvez o maior fantasma de um publicitário seja ver uma criação sua reproduzida por outra agência ou então ser vítima porque não de um insight, como por exemplo, criar algo que já foi feito antes mesmo sem saber.
- Sempre existirão pessoas que conseguirão ter uma mesma percepção, um mesmo feeling sobre um mesmo tema.
- Há também o plágio descarado, mas como saber quando houve cópia de idéia ou não passa de mera coincidência?
- Estaria a publicidade em apuros com o advento de redes de colaboração social, como blogs? Estaria a publicidade sofrendo, de fato, uma crise criativa?
- Por ter a obrigação de ser criativo e de superar a si mesmo que o publicitário tem uma carga de pesquisa alta. O criativo deve ter entre os seus afazeres diários um tempo para ler anuários, ir a exposições de arte, assistir aos filmes que não passam no cinema popular, ouvir aquelas bandas que não tocam no rádio, etc.
- A busca por referências do criativo não mudou. Ele ainda corre atrás de arte, moda, tendência, cultura e outras manifestações.
- O que é possível ver em dias atuais é o aumento do acesso às informações que antes só circulavam dentro das agências. Que tal pegar aquela idéia boa criada numa agência em Dubai e adaptá-la? Nos anos 80 poderia funcionar. Hoje é um tiro no pé, já que algum blogueiro levantaria em alguns minutos a comparação.
- Hoje, qualquer um faz um vídeo que pode destruir uma marca ou escrever um texto que contesta todo o discurso de determinada campanha e as pessoas irão ler. A informação está a um click no Google.
- Peças mal formuladas e referências perdidas sempre existiram no mundo da publicidade, em quantidades maiores do que os bons exemplos. É necessário que os profissionais das agências entendam que antigamente, quando alguém flagrava algo assim, nada acontecia. Hoje, a pessoa não só escancara o problema detectado como também incentiva os outros a opinarem e espalharem a descoberta do “furto” criativo.
- O que é referência, o que é cópia, e o que é pegar uma idéia de um consumidor e assinar com a marca? É feio? É bonito? Vale?
Fonte: Ciclo Publicidade
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