terça-feira, 17 de novembro de 2009

SINAPRO BA E SUA NOVA DIRETORIA














Eleito para o triênio 2009/2012, numa eleição que contou com 88% das agências com direito a voto, o publicitário Paulo Coelho assumirá a Presidência do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia – Sinapro-Bahia, tendo como Vice o publicitário Rafael Ladeia, da agência Mangalô Publicidade (V. da Conquista). Em entrevista ao site da entidade, ele fala sobre suas expectativas para o próximo triênio.

SINAPRO-BAHIA – Como será o seu trabalho frente ao Sinapro-Bahia?

PAULO COELHO – Primeiro, eu gostaria de salientar que não haverá um trabalho meu à frente do Sinapro. Haverá o trabalho de uma Diretoria que foi eleita. Portanto, haverá um trabalho conjunto de cada um dos Diretores e Conselheiros que a compõem. Acho, também, que devemos continuar trilhando o caminho da unidade e que, para isso, as entidades (Sinapro-Bahia, ABMP, ABAP-BA, SEPEX-BA e Central de Outdoor - BA) devem trabalhar cada vez mais juntas. O Sinapro-Bahia e as demais entidades representativas da publicidade baiana não são concorrentes, mas sim complementares, portanto, pretendo dar continuidade e ênfase a esse trabalho conjunto que vem sendo desenvolvido no sentido de fortalecer a união das entidades representativas da propaganda na Bahia, em benefício do mercado, das empresas e dos profissionais que nele atuam.

SINAPRO-BAHIA – O que se pode esperar da atuação de sua gestão em relação ao trabalho de ampliação das bases da entidade no interior do Estado?

PC – Mais do que criar novas bases no interior do Estado, pretendo fortalecer os capítulos já existentes. Para isso, pretendo contar com a ajuda de todos, em especial do Vice-Presidente que é de Vitória da Conquista. Porque, como disse anteriormente, pretendo fazer uma gestão colegiada. Embora o sindicato tenha um regime presidencialista, penso que o trabalho deve ser em conjunto, no qual todos os diretores tem a tarefa de conduzir a entidade não deixando tudo apenas na mão de uma, duas ou três pessoas. A participação de todos é fundamental para o fortalecimento da entidade em todos os sentidos, seja na capital, seja no interior.

SINAPRO-BAHIA – Como você acha que deve ser a atuação do Sinapro frente aos problemas do mercado?

PC – Mais que uma entidade patronal, vejo o Sinapro como uma instância que, no seu dia a dia, tem uma função de formação e de orientação do mercado. Por isso, pretendo desenvolver ações que possam apoiar e orientar, em especial, as agências de pequeno porte para dar a elas subsídios e respaldo junto aos grandes veículos e fornecedores para, por exemplo, tentar por um fim à prática de preços diferenciados para clientes com agência e clientes diretos. As agências são responsáveis pelo direcionamento de grande parte dos investimentos feitos em veículos de comunicação e fornecedores, são parceiras dessas empresas, portanto é mais do que natural exigir a recíproca.

SINAPRO-BAHIA – O ingresso dos estudantes no mercado publicitário e o ensino da publicidade é uma frente de trabalho em que pretende atuar?

PC – Acredito que o Sinapro deve ficar cada vez mais perto dessa nova geração de publicitários que hoje está ingressando no mercado. O mercado começa a partir do próprio estudante que ingressa nele e, para isso, ele precisa saber como esse mercado funciona. Na gestão de Vera, por exemplo, foi criado o Prêmio Vagalume, que é um sucesso e em pouco tempo se transformou em objeto de cobiça para os formandos, pois dá a eles uma credencial para entrar no mercado de trabalho. Devemos incrementar esta aproximação com as instituições de ensino, tanto na promoção de eventos que sirvam de auxílio à formação dos alunos, quanto apoiando iniciativas que julguemos serem positivas para o mercado. Vamos tentar envolver outros parceiros nisso, afinal é preciso que este futuro profissional também enxergue que o mercado publicitário é muito mais do que somente as agências que fazem parte dele. Queremos ver esses publicitários espalhados por todo ciclo de empresas que compõe o mercado, nos veículos, nos fornecedores, nos clientes, pois isto ajudará muito para uma maior maturidade do nosso negócio.

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